terça-feira, 22 de novembro de 2011

Descansar também é importante

Após a produção dos projetos, tão tensa e complexa... Descanso!
No dia 3 de novembro fomos ao Parque Villa-Lobos, escolhido pelos jovens como lugar pra gente ter um momento de lazer após passar um mês inteiro dentro da sede da Associação.
Levamos bola, lanche e disposição  para o descanso.
Jogamos volei, queimada, deitamos na grama, batemos papo... Dia tranquilo e de descontração!


preparando pro encontro público

4/11/11

Os jovens hoje saíram para se preparar, com seus respectivos oficineiros nas experimentações, para o encontro público onde irão expor o que aprenderam no período.

Foram 10 jovens para a Experimentação de Fotografia, Corpos que Brincam e Rádio.

a construção dos projetos

Eita período tenso!
Foi um mês de discussões, ideias, criações, destruições, injuriamentos, empolgações...
O período começou com uma tempestade de ideias, onde levantamos coisas que os jovens gostariam de fazer na comunidade. Vimos o que se aplicava ao programa e quem gostaria de participar em cada projeto.
Surgiram nove ideias, que foram sendo afinadas, adequadas, até que ficaram quatro ideias: um fanzine de fotografia, a revitalização de uma praça, mostra de fotografia sobre o bairro e um campeonato de futebol.
Com isso em mente começamos a destrinchar as ideias: o que queremos fazer? por que? pra quem? como? onde?
Essas simples perguntinhas criaram toda uma reflexão sobre a realização dos projetos, a fim de que não fossem somente ações jovens, mas fizessem sentido para a comunidade onde estamos.
Pedacinho por pedacinho, fomos reunindo material, agregando informações, pensando e repensando as ideias...
Quando a primeira leva de projetos iniciou seus orçamentos, um grupo que não estava agregado a nenhum projeto se reuniu em torno de uma nova ideia: discutir sexualidade com jovens. 
Refiz todo o processo inicial com este novo grupo, que começou a esboçar a ideia, considerar as questões. Discutimos, elas escreveram, reescreveram... Mas não vingou!
Infelizmente, a galera dispersou e o projeto não foi adiante.
Os orçamentos foram a parte mais complicada. Os jovens não assimilavam a ideia de ter que ver preços de coisas três meses antes de comprá-las. Mesmo eles fizeram, saíram, consultaram, erraram, refizeram e concluíram os orçamentos.
Mas pense bem, se pra fazer um eles tiveram alguma dificuldade, imagine o pedido de três lugares diferentes pra fazer o mesmo orçamento? Aliás, isso, nem nós educadores entendemos muito bem. Era bastante complicado ter o nome das lojas e orçar as mesmas coisas. Algumas coisas havia num lugar e não em outro. outras eram complexas demais pra achar mais de um lugar pra orçar, como gráficas.
Essa foi a parte mais complicada, nem era a mais difícil, mas foi complicadinha!
Findos os orçamentos, passamos às conclusões dos projetos.
revisamos textos, relemos as ideias, comparamos com o roteiro enviado pelo Cenpec e batemos o martelo!
Para finalizar o processo fizemos a Banca do Prainha!
Cada turma fez uma apresentação do seu projeto para uma banca composta pela Coordenadora, pelo Educador do outro horário e por um jovem do outro horário. Tiveram de explicar os projetos, da mesma forma que será feito na banca do Cenpec.
Foi um processo interessante, surgiram bons questionamentos, ideias e críticas.
Com isso fomos para os computadores e fechamos os projetos!
Tem algumas postagens jovens sobre o período na parte do Blog Jovem, da turma da tarde.








Foram 16 jovens que saíram para realização de orçamentos!


Três jovens, do projeto Click Você Também, tiveram uma segunda saída.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Museu Catavento.

Nesta ultima quinta feira jovens do PJU - prainha saíram em exploração para o Museu Catavento, museu de tecnologia, depois de duas semanas intensas de atividades, de elaboração de projetos e Semana Fala jovens Urbanos, nos reunimos após o feriadão e pensamos em conhecer algum lugar da cidade que fosse de comum acordo entre a turma.

Revistamos o Plano e um dos locais que estavam na lista e que não foi possível de ser visitado durante a execução do programa foi o Museu.

Então saímos em direção a região do Brás da cidade, depois de longas 2hrs30 minutos lá chegamos, sem agendamento de monitoria, ali frente a diferentes setores tínhamos que descobrir a dinâmica do museu, e assim começamos a desbrava-lo, primeiro ao pavimento superior - setor sociedade, este setor foi pouco atrativo aos jovens, tinha uma parte interativa do museu que tínhamos que fazer escalada para interagir com quadros de pintores famosos, bom ninguém estava emocionalmente preparado, então seguimos aos pavimentos inferiores que tinha uma exposição de história natural - teoria do evolucionismo de Darwin isso chamou muito a atenção dos jovens, diferentes espacies de animais, quadros sobre a evolução humana, vídeos sobre o mundo animal na lei do mais forte. para finalizar a visita fomos ao pavimento de engenharia, que lá foi piração total - saber mais sobre o som, hidráulica, elétrica, luz foi bem loco a galera pirou.

Por fim fizemos uma pausa para o lanche no Jardim do Prédio do museu que é um belo prédio Histórico que já abrigou o palácio das industrias, a exploração nunca deu tão certo, não tinha monitoria, decidimos o roteiro no dia anterior e poucas vezes tivemos uma exploração com que saíssemos totalmente satisfeitos com o lugar.


09 Jovens compareceram a exploração. 
   

Recuperando as postagens - Museu Afro Brasil.

Salve,

No dia 06-10 a turma da manhã do pju do Prainha foram ate o Museu Afro Brasil fazer uma visita monitorada   ao museu, pela segunda vez no museu afro desta vez mais familiarizados com o espaço pudemos explorar outras partes do museu com mais tranquilidade, e inclusive indicar aos educadores alguns setores do museu que não conseguimos visitar da primeira vez.

Na primeira ocasião fomos fizemos a visita a fim de discutir a temática preconceito, intolerância e racismo - desta vez fomos com o objetivo de conhecer mais a fundo o museu então nos focamos em dois espaços a exposição temporária algumas fotos do grupo étnico "hereros de Angola" - aprendemos mais sobre este grupo nômade africano, que tem o matriarcado como matiz. Visitamos também as fotos do Frans Krajcberg com suas fotos de trabalhos retirados das queimadas das florestas.

Visitamos o setor Religião do museu, estava um dia frio, cinzento e com muita garoa por isso fomos abordados por um enorme transito, chegamos ao museu já atrasados e não deu para ver todos os espaços, mas sempre saímos com uma boas lições deste espaço tão valoroso da cidade de São Paulo.



13 jovens foram a esta exploração.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O Casamento suspeitoso + Reserva Cultural


O Casamento suspeitoso

O espetáculo ’’ O casamento suspeitoso’’ de Ariano Suassuna no SESI, deu o que explorar, entre o não agendamento para grupos e os sem ingressos foram 3 explorações em subgrupo para ver o espetáculo.

Começamos nossa saga com a questão das distribuições dos ingressos que são feitas no dia do espetáculo ao 12h e 13h já não tem nada mais na bilheteria L Isso em dias de entrada franca, mas parece que não só. O espetáculo é tão bom que mesmo em dias pagos os ingressos acabam em um piscar de olhos.  3 Jovens foram de manhã, chegaram ao SESI 12h e conseguiram cada um retirar apenas 2 ingressos. De volta ao Prainha, chegaram quase na hora de sair de novo para ir ver o espetáculo, essa forma de distribuição dos ingressos não leva mesmo em consideração o tempo de deslocamento de quem não está na Paulista.

 
Mesmo tendo 2 pessoas sem ingressos, fomos arriscar a ida. Descemos no metrô, saímos em frente ao SESI, com os ingressos na mão, uma obra nos chama a atenção... Pausa para fotos, comentários e observações.





Agora vamos entrar que temos os ingressos da primeira fileira J. Segurança nos barra, são exatamente 19h 48, quando ele diz que a entrada para quem está com ingresso é até as 19h45.  *&#####*%&*##### ARGH ARGH ARGH
Vamos então para aquele lugar conhecido por nós: A fila dos sem ingressos – E a Dani declara seu ’Ódio ao Rinoceronte’. 


Entramos, quase que não, mas entramos, ficamos nas ultimas fileiras, caraca em pensar que tínhamos ingresso para a primeira...
Os jovens que foram ao espetáculo gostaram, alguns voltaram, outras saíram com inspirações para os projetos e outros simplesmente riram muitoooo.
Vamos de volta para casa que amanhã têm mais e no dia 17 também.


Reserva Cultural

Com 8 ingressos, a idéia era por divisão e interesse disponibilizar 3 em cada turma, 1 para o profissional e 1 escolher em qual turma ficaria de acordo com maiores interesses, em ultimo caso sorteio.

Pois bem, de manhã tínhamos mais 1 jovem interessado do que ingresso, disponibilizamos o do profissional. E assim foram no sábado (01 out) 3 jovens da tarde ver o filme ‘’Melancolia’’, após a difícil escolha no site da Reserva.

‘’A saída foi muito legal, tirando o filme que foi muito ruim que ninguém gostou porque era legendado. Ninguém prestou atenção no filme quando soube que era legendado, não tenho nem o que falar do filme, não tenho paciência pra ler legenda do filme, mas valeu a pena ter saído para conhecer o lugar’’. Camila

A galera da manhã foram na noite de 05 Out, em 5 jovens, assistiram o filme Alemão ‘’ O dia que eu não nasci’’.

‘’ Eu gostei, o filme foi interessante, nem todos gostaram porque era legendado’’ Liliane. 

17 jovens durante 3 dias (29, 30 de set e 17 out)  foram ver ‘’ O casamento suspeitoso’’.

08 jovens - Reserva Cultural - Filmes: Melancolia e O dia que eu não nasci.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

 SOLO SAGRADO 
 SOL SAGRADO

Quinta, 29 de set 


O Kleber foi acompanhar a finalização da experimentação de fotografia e nos para onde vamos? Para um dos locais que vocês sugeriram mas não tivemos possibilidades de ir... Esse local chama-se solo Sagrado.

Eita sol bonito!!! Parte da galera na experimentação de Fotografia e a outra no Solo,sol, sagrado

Carregar bilhete, pegar a Van no Prainha, Pri dando uma olhadinha pela Janela para ver se a Lizandra esta vindo ou o Jhou e seu bilhete! Descendo no Term. Grajaú, pegando busão para o term. Varginha (Já foram 2 bus) e por fim o 3º Messiânica a van que sai do term Varginha e passa no Solo.

Na chegada, parada para colocar a mão no espelho dágua e lá atrás a parada para tirar foto....

Adicionar legenda



E nessas paradas como lamentou a Mara no final ''não tiramos fotos todos juntos'', mas ''é tão legal esse lugar que nem deu para parar''. 
Parar só para tomar lanche. Dessa vez foi um lanche em roda, sentamos no ponto de encontro uma espécie de quiosque, desempilhamos as cadeiras e fôramos o bucho.

Aranha, borboletas, Quero-quero e besouro todos tirando nossa atenção.

Depois de andarmos, com paradas para as fotos, pelo solo: escada do arco-íris, templo, lagos e lago das carpas fomos ao centro cultural mas não tinha quase nada, eles estavam montando a nova exposição.



Fazendo o caminho para mais próximo da represa que cerca o Solo a Guarapiranga, fizemos uma parada na grama para uma conversa sobre o local e claro, sobre o que existia do outro lado da represa rsrs. Rolar na grama não foi tão difícil quanto acompanhar o alongamento da Karine. 


Essa exploração também serviu de base para as fotos dos micro projetos de um subgrupo da manhã – Rafa e Henrique só no clik.

Vamos ficar mais um tempo? Vamos....
E assim nosso dia terminou, voltamos todos com a pele ardendo, ninguém esperava aquela estrela linda brilhando, no dia anterior estava uma garoinha.

12 Jovens na exploração.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Micros... mas são projetos!

Como início do novo período do Programa tratamos com as jovens de fazer pequenos projetos, de um dia de execução, com objetivo de sentir um pouco como é esse momento do PJU.
Como nós não somos mágicos, nem semideuses, que já têm os projetos todos prontos desde a primeira semana de Programa, resolvemos quebrar a cabeça honestamente e viver o processo junto com eles!
Começamos com uma explicação do processo de projetos, franca e clara, sobre como a coisa vai funcionar a partir de janeiro, assim como o processo se dará neste período.
Realizamos então uma tempestade de idéias e a divisão dos grupos de trabalho. Surgiram três grupos: um grupo bastante focado no que queriam fazer, outro com algumas divergências de como e outro que eu chamaria de grupo mãe... cabia todo mundo, inclusive os que não sabiam o que estavam fazendo ali! Mas beleza, começo é assim...
Surgiram então, três projetos: Oficina de Stencil; CineDebate; Campeonato de Futebol!
O desenvolvimento se deu um por vez, em cada dia de encontro.
Primeiro a galera produziu os orçamentos, que podiam ser de até R$ 50,00, e saíram pra comprar os materiais! Pegaram as notas, trouxeram os trocos tudo certin! Pra realizar esta ação os jovens tiveram de ir até o centrinho do grajaú, pra fazer compras e orçamentos, num total de 14 jovens que saíram em exploração!
O Primeiro foi o projeto de Stencil, com trabalho de produção das imagens, recorte, e graffitt nas paredes da associação! Foi bem organizando, prestação de contas perfeita, faltou um pouco de participação de alguns membros...
A galera até brigou pra pegar o estilete (e não foi pra ameaçar ninguém, viu ô sem graça) pra cortar o trabalho e pintar!
Na quarta foi a vez do trabalho de CineDebate!
A galera divulgou o trabalho, mas infelizmente não rolou o filme Tapete Vermelho, que o educador panguou e não conseguiu arrumar. As jovens então passaram a comédia Esposa de Mentirinha e o infantil Smurfs. Colaram até umas crianças da comunidade pra assistir! Foi bem organizado, rolou pipoquinha e refri, prestação de contas (quase) certinha, mas deu tudo certo depois, grupo interado, participativo...
Por fim, foi a vez do campeonato!
Esse deu o que falar. Durante a elaboração os meninos não queriam as meninas participando e deu mó debate. As meninas exigiram seu espaço. E conseguiram!
Foi master divertido! A mulecada jogou muito, rolou olé, muitos gols, alguns tapas, jogadas de efeito e de defeito, a Rita lutando caratê com a bola...
A galera deste projeto também foi massa: orçamento perfeito, materiais certinhos, organização deu uma balançada mas rolou de boa, diversão garantida!
Seguem abaixo algumas fotos do processo!







Somos tod@s diferentes... e daí!?

Como ultima discussão antes de entrarmos no período de projetos resolvemos discutir sobre discriminação e preconceito. Um discussão complexa e ampla, que nos levou a falar desde racismo até discriminação religiosa, passando por discriminação sexual. Começamos assistindo ao documentário 'Zumbi Somos Nós', mas, infelizmente sem grandes resultados com os jovens, que acharam o filme 'muito lento'. O dia também parecia não estar pra discussões: a turma tava muito distante e qualquer assunto era mais interessante do que a discussão em si.
Tanto foi que o processo não prosseguiu.
No dia seguinte tentei de novo! Utilizamos o filme 'Besouro' e dessa vez a galera deu mais atenção ao processo, se atentou ao filme e seguimos a discussão, tanto do processo de escravidão no Brasil, da posterior 'libertação', da discriminação religiosa, etc..
Neste dia construímos a linha histórica do surgimento das religiões, das influências de uma sobre a outra, de como existem semelhanças... O objetivo era desconstruir o preconceito existente entre os jovens de diferentes religiões, por conta dos processos históricos e midiáticos que atuam sobre as religiões.
Na terça seguinte, fomos ao Museu Afro-Brasil 14 jovens presentes + 1 jovem que sou eu, conhecer um pouco da história do povo afrodescendente no Brasil, onde tivemos três conversas com a educadora: sobre a vinda dos africanos para o Brasil, sobre o desenvolvimento dos trabalhos e arte e sobre a constituição religiosa.
Voltando à sede, no Prainha, produzimos novas fotonovelas, sob o tema de discriminação e preconceito.
Infelizmente eu perdi o pen-drive onde estavam as produções jovens e não tenho possibilidade de postar os trabalhos aqui.
As fotos serão postadas logo mais!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cola,tesoura, figuras,zines + EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.

após muita discussão, visitas as escolas públicas e ao núcleo de consciência negra - usp, finalizamos nosso material de educação, a produção dois zines, que evolveram um processo artesanal bem bacana - no bom e velho estilo faça você mesmo, com cola,tesoura, figuras e uma boa ideia na cabeça!!! 

vejam os resultados. 






Diante de toda essa produção a turma também produziu uma carta com suas reflexões sobre a escola pública, e opinião dos alunos entrevistados, a carta foi encaminhada a Secretária de Educação ao Professor Samuel A. dos Santos. 

São Paulo, 14 de Setembro de 2011.
A/c
Professor Samuel A. dos Santos.

Carta à Diretoria de Ensino – D Sul 3 escrita pelos jovens do Programa Jovens Urbanos 6ª edição da comunidade assistência Jardim Prainha.
Por meio desta carta, nós, do Programa Jovens Urbanos da Comunidade Assistencial do Jardim Prainha, viemos informar aos senhores (as) o resultado de uma pesquisa que fizemos sobre “Educação” no período de três semanas realizamos algumas discussões sobre o ensino público, privado em todos os níveis, ensino regular e superior, em dado momentos da pesquisa realizamos um trabalho de campo nas escolas e no Núcleo de Consciência Negra Usp – que é centro de estudos que busca inserir discussões sobre a inclusão de afrodescendentes na universidade pública, o NCN – também mantem um cursinho popular para afrodescendentes dentro da cidade universitária.
A Comunidade Assistencial Jardim Prainha, entidade sem fins lucrativos, criada em 26 de Outubro de 1999, com o objetivo de propor espaços para articulação e desenvolvimento da comunidade local. Em 2009 a associação JD Prainha como ONG executora recebe  Programa Jovens Urbanos(PJU) que é uma iniciativa da fundação Itaú Social, com coordenação técnica do CENPEC (Centro de estudos e pesquisa de educação, cultura e ação comunitária) em parceria com os distritos selecionados no município de São Paulo. O objetivo central do Programa é expandir o repertório sócio-cultural de jovens de 16 á 20 anos e 11 meses, moradores das regiões metropolitanas em situação de vulnerabilidade de maneira a contribuir para processos de desenvolvimento juvenil do ponto de vista individual e coletivo e a ampliação de suas condições de inserção no mundo do trabalho.
Contatos com as escolas.
Definimos em grupo que para realizar a pesquisa visitaríamos duas escolas da região em períodos diferentes manhã e noite, pré-definimos em grupo que a escola a ser visitada no período da manhã seria a E.E Profª Adelaide Rosa Fernandes Machado de Souza e no período noturno a E.E Profª Maria Luiza de Andrade Roque.

Entramos em contato com as escolas para que pudéssemos fazer a pesquisa, agendamos horário para irmos ás escolas. A primeira escola que pensamos em ir foi a E.E Profª Maria Luiza de Andrade Roque, mesmo marcando hora com o coordenador Daniel não fomos bem recebidos pelo Vice - diretor Pedro, para entrarmos e dar continuidade á pesquisa, ele alegou que para entrar na escola teríamos que apresentar um projeto (sendo que para fazermos o projeto precisaríamos da pesquisa que seria feita na escola) tentamos argumentar com o Vice diretor e fazer com que ele nos atendesse, mas sem sucesso, acabou não deixando que entrássemos na escola para falar com os alunos, por este motivo desistimos de fazer a pesquisa nessa escola.    
Com a impossibilidade de realizar a pesquisa na escola E.E Profª Maria Luiza de Andrade Roque decidimos tentar contato com a escola E.E. Plinio Salgado, nesta escola não quiseram nem saber do que se tratava nossa pesquisa.
E por ultimo as escolas E.E Profª Adelaide Rosa Fernandes Machado de Souza e E.E. Condominio Carioba Recanto Marisa, que fomos muito bem recebidos pela secretaria, conseguimos entrar nas escolas e fazer a pesquisa com sucesso. Ficaram entusiasmados e gostariam de ver o resultado da pesquisa quando terminássemos.
Sugestões e críticas sobre as escolas.
 As questões mais abordadas com os alunos, professores e funcionários foram sobre “o que falta na escola para melhorar a educação”, “o que tem de bom na escola” e “como é o ensino”, e como é a relação entre os professores, alunos e escola.
Por questões de segurança resolvemos preservar a identidade dos alunos e professores que cederam as informações para nosso trabalho.

O que falta!
Ø  Falta de materiais didáticos, de esporte e equipamentos como computadores, som e projetores na sala de aula. 
Ø  Falta de segurança nas escolas com relação a má iluminação, equipamentos de primeiro socorro e extintores.
Ø   Aspecto físico interno da escola tem diversos problemas, salas superlotadas, banheiros não tem água, não tem laboratório de química, teatro, um laboratório de informática que possa ser utilizado pelos alunos, piscina e aula natação.
Ø  Ambiente escolar com mais excursões educativas (museus, teatros e etc.) e aulas mais atrativas que motivem os alunos a frequentar a escola.

O que tem de bom!
                    ?

Como é o ensino!
Ø  O ensino oferecido pela escola não possibilita que os alunos encontrem um emprego satisfatório, por conta de ser defasado.

Relação entre alunos e professores!
Ø  Diversos problemas com relação a comunicação entre os alunos,  professores e até diretores as informações fundamentais e comunicados são avisados em cima da hora, ou com a data vencida.
Ø  Diversos problemas de desentendimento entre alunos e professores, ofensas constante, baderna e falta de interesse de ambas as partes.
Ø  Falta de motivação de alguns professores para executar seu trabalho. 

Sugestões à secretária.
 Sugerimos a secretária que disponibilizem profissionais para ir ate as escolas públicas ouvir os alunos, professores e funcionários, sobre os problemas enfrentados no dia a dia escolar, e apresentar soluções para melhorar as relações entre professor e aluno, os problemas de infraestrutura da escola, e materiais didáticos. 
Pedido
Visitamos duas escolas da região do Grajau e tentamos contato com mais outras duas, encontramos em todas as escolas que visitamos algumas dificuldades tanto por parte dos alunos, quanto por parte dos professores e funcionários da escola, de alguma forma identificamos alguns problemas que relatamos acima, gostaríamos de obter informações sobre as providências que a secretaria pode tomar para solucionar os problemas encontrados na escola. 
Conclusão do grupo.
Por fim, podemos observar que os próprios alunos, e alguns professores não estão satisfeitos com o ensino e a escola em si, eles esperam que o ensino e a segurança da escola e dos alunos ainda possam ser salvos.
Esperamos obtermos respostas satisfatórias sobre as providencias tomadas.
Atenciosamente.
Agradecemos a Atenção:
Programas Jovens Urbanos da Comunidade Jardim Prainha.
Participantes – Alcimara, Ana Caroline, Daniel, Daniele Mayara, David, Dhou, Gislaine, Henrique, Julio Cesar, Karine, Lays, Leticia, Liliane Rodriguês, Lizandra, Natalia, Pedro, Priscila, Rafael, Renata, Tuany.   
Obs.: Além desta carta  ser encaminhada á Secretaria do Ensino e escolas pesquisadas,  publicaremos a carta em nosso Fanzine que  distribuiremos aos alunos, bairros  e também em nosso  blog www.pjuprainha.blogspot.com.

foram para esta atividade, entregar a carta a diretoria de ensino - Dsul-3 10 jovens no dia 14-09-2011.  

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

É a Mardita da Dorga!

O Assunto é sério mas a abordagem é complexa. Então a gente brinca! Pena que o tempo foi curto (maldito feriado!)
Como discutir drogas sem cair na hipocrisia moral que separa as drogas em socialmente aceitáveis e ilegais, e mais ainda se contar as drogas da felicidade da medicina moderna...!?
O caminho escolhido então foi discutir as drogas amplamente, considerando o que seria, talvez, mais acessível: cigarro, álcool, maconha, cocaína, ecstasy e crack... E trabalhando em uma perspectiva de pensar no que é que é tão atraente nos químicos, quais as experiências que já rolaram, pra entrar no debate das consequências e das perspectivas sócio-políticas do uso de drogas.
E claro que partindo do meu próprio centro de experiências eu caí do cavalo, porque lança perfume, por exemplo, ainda é uma coisa, infelizmente, cotidiana!
Mas fomos!
Iniciamos com o filme "Kids", de 1995, mas ainda atual...
Aproveitando a trama entramos na discussão das experiências que os jovens tiveram, por qualquer motivo, comparando a momentos do filme, tomando como mote as consequências e riscos em que as pessoas se colocam ao misturar drogas, ou aos efeitos que deixam as pessoas fora de sí, incapazes de compreender ou reagir ao que acontece a sua volta.
Levantamos efeitos e reações nas experiências e em artigos sobre drogas do site Brasil Escola, comparando e apresentando os riscos potenciais.
Mas é muito recorrente nos argumentos as partes 'divertidas' do uso, seus 'benefícios', como desinibição, alegria, calma, esquecer os problemas; que muitas vezes faltam ao cotidiano...
Outras colocaram ainda a questão de uso de estimulantes para pensar, refletir e também do uso religioso e medicinal da maconha, por exemplo.
Discutimos então as drogas como ferramenta de controle social, tornando as pessoas apáticas e dependentes, sem capacidade de reação aos problemas sociais e políticos, bem como dependentes de uma felicidade induzida, que não se concretiza no dia a dia de trabalho, escola, família, comunidade, etc., por inúmeros fatores.
Nesse ponto, embora isto seja uma avaliação muito externa e hipotética, parece ter havido uma 'queda de ficha', pois muitos jovens ficaram pensando e houve uma certa pausa na discussão.
Conversamos então sobre os movimentos de jovens que se opõe ao uso de drogas em geral como os Straight Edges, ligados ao movimento punk, e os Jovens Alconscientes, de Heliópolis.
Por fim surgiram reflexões de preocupação com o uso e outras de reafirmação do uso... uma discussão difícil...
Enfim produzimos alguns cartazes (foi falta de ideia melhor, mesmo) de uma tentativa de conscientização sobre o uso de drogas... o que também se revelou difícil, já que num mesmo grupo haviam afins e contras o uso por qualquer motivo, meio termos e outras conotações...




sexta-feira, 2 de setembro de 2011

escola: porque, pra quem, como...

A discussão é complicada, são tantos os problemas que fica difícil pensar em por onde começar. Começamos o processo com o filme "Pro Dia Nascer Feliz", que mostra o cotidiano e depoimentos de alunos, professores e diretores sobre o sistema de ensino brasileiro. Engraçado ver como, sem precisar conhecer objetivamente as ideias de Marx, a galera trás a luta de classes pro centro da discussão quando aparece a galera que estuda em escola particular e seus problemas. A distância entre os mundos, apesar da proximidade de idade, juventude, crises, já coloca em pauta a desigualdade (e sua perpetuação!?) nas condições de acesso, desenvolvimento, aprendizado, etc..
De início os jovens colocaram as questões relativas a seu desgosto por ir à escola: não entendem a relação das matérias com o cotidiano de suas vidas; querem poder opinar no dia a dia e andamento das aulas; querem fazer mais do que ouvir, ler e reproduzir; querem novos meios pra aprender; entre outras coisas...
Na sequência das discussões lançamos problematizações sobre qual o papel dos jovens nesse contexto, a situação dos professores, a organização estudantil, etc..
Nesse ponto os jovens marcaram muito a posição de que quando lançam alguma ideia pra fazer outras atividades na escola são logo rechaçados, não tem direito a voz, não são respeitados pela estrutura escolar, e por isso não sentem interesse em propor qualquer coisa.
Pra qualificar um pouco mais a discussão convidamos os jovens Emerson, Roberta e Gabriel, ex-alunos da E. E. Vieira de Morais, para contar sua experiência de organização estudantil contra o autoritarismo da direção da escola. Sem poder acessar biblioteca, quadra, sala de informática, organizar grêmio estudantil, os jovens da escola se juntaram, conversaram, debateram, organizaram uma greve estudantil, resistiram, mobilizaram parlamentares, professores, sindicato... e conseguiram provocar um debate muito importante sobre a participação dos alunos na organização da escola! E de quebra derrubaram a diretora!
Os jovens discutiram com os ex-alunos sobre essa atuação, ouviram, questionaram, se colocaram, trocaram experiências! Falamos um pouco sobre a LDB e suas regras que estão, ainda, no plano das ideias. E sobre como questionar isso!
Nos dias que se seguiram a ideia foi produzir uma carta de sugestões sobre o ensino público, onde os jovens levantariam ideias, a partir de sua própria vivência, sobre como tornar a escola um lugar mais interessante.
Inicialmente reconstruímos a história da escola no Brasil, as alternativas de modelos de ensino, o papel do positivismo na escola, a reafirmação ideológica dentro da escola, a quem ela interessa, quem leva vantagem em manter a sua estrutura como é!
Pensamos também em a quem a escola serve, afinal, não é por acaso que ensino é tão ruim, não é incompetência, é ação política! Logo, após várias discussões, concluímos que empresários, políticos, grandes veículos de comunicação... A todos estes interessa uma população sem capacidade de análise e interpretação.
Partimos então pro levantamento das possíveis ações que os jovens poderiam fazer para melhorar o aprendizado, o cotidiano, a estrutura, etc..
Muitas coisas, muitas ideias, muito debate e o levantamento dos pontos que deviam constar na carta.
A ideia não era fazer uma carta pra ficar de enfeite no Blog, com todo empenho dos jovens congelado. Já levaríamos a carta às mãos da Secretaria de Educação (onde ainda não entregamos). Mas pensei em algo mais simbólico: levar a carta a um deputado na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.
Pensei no deputado Carlos Giannazi, que pauta seu programa político na defesa de uma educação de qualidade. Se é assim vamos ver como ele reage com os principais atores frente a frente!
Conversei com os jovens e, após uma preocupação inicial, decidirmos ir. Engraçado ver que as preocupações deles estavam pautadas em coisas do tipo, "mas a gente pode entrar lá!?", "não vamos ser expulsos de lá, né!?", entre outras...
Marcamos então a ida, solicitando uma audiência com o Deputado, pois não queríamos dar a carta na mão de um assessor, como é de costume. E achei que era isso que ia acontecer...
Mas nos surpreendemos. Como hora marcada prás 15h, chegamos e fomos até o gabinete dele. De lá fomos encaminhados pra um salão onde fomos recebidos pelo próprio Giannazi, que conversou com os jovens, recebeu a carta, levou-nos pra assistir à plenária, sugeriu formas de atuação e se dispôs, em palavras, a aprofundar conversas sobre os problemas da educação pública em São Paulo, se possível, indo até o Prainha.
Claro, não há nada de garantido nisso, mas o objetivo da ida a Assembléia era mostrar aos jovens que todos os caminhos são importantes pra travar uma luta pra mudar a realidade do que eles vivem... e detestam! Foi de lembrar que, ainda que não gostemos da realidade política, ela está posta, os deputados legislam, são eleitos, re-eleitos, ganham muito bem, então temos de ir lá, não num escritório político, mas na Assembléia, lembra-los que sabemos quem são, o que devem fazer, e que estamos vendo. Ainda que o sistema não seja nada perfeito, eles ainda vivem de votos... Então não podemos simplesmente aceitar que eles vivam tranquilamente só porque não concordamos com o sistema! A Legislação, ruim que só ela, ainda pode ser mudada!
Ou não!
Mas, com essa experiência, se alguém tem que decidir se acredita ou não na política são os jovens, não eu...
A discussão sobre educação foi mais longe do eu esperava que podia fazer, entrando sobretudo na questão de que não é só na escola que se aprende e que se a escola pretende se tornar um espaço de formação humana de verdade!
Na página jovem estão os relatos deles sobre a ida a Assembléia!

Abaixo, a carta com as idéias jovens e fotos de nossa ida a assembleia!


CARTA ABERTA DE INDICAÇÕES SOBRE A EDUCAÇÃO PÚBLICA


Exmo. Deputado Carlos Giannazi

Vimos por meio desta pedir sua atenção sobre o processo de desmoronamento que sofre a educação pública.
Somos jovens estudantes e concluintes do ensino médio da região do Grajaú, zona sul de São Paulo e, após passar cerca de dez anos dentro destas escolas, acreditamos poder reivindicar e sugerir melhorias em sua estrutura geral, de forma a que a escola pública se torne um espaço plural, dialogado, dinâmico e interessante.
Cabe dizer que muito se tem falado de como os jovens em geral estão desinteressados e não aprendem sequer o básico do que é passado nas escolas, estando mal preparados para o mercado de trabalho e, mais ainda, para ingressar na universidade.
No entanto, não nos recordamos de qualquer momento onde foi nos perguntado o que achamos da escola, de sua estrutura, de sua forma, de seus conteúdos, etc..
A escola, no passar dos anos, tem se afirmado como um espaço para onde vamos por obrigação, sem entender quais são as relações dos conteúdos transmitidos com o que vivemos no dia a dia. As matérias nos são ensinadas de forma pouco atrativa, apenas oral e textualmente, de forma autoritária, onde não podemos nos colocar, questionar debater, etc..
No geral, nos sentimos prisioneiros da escola e, por ser jovens em fins de adolescência, indesejados. Não somos respeitados por diretores, professores, serventes, inspetores, etc., sobre toda e qualquer situação onde queremos discutir, conversar, contrapor ou sugerir.
Utilizamos, então, nosso direito de expressão e reivindicação e, conhecendo sua posição por uma educação pública digna e de qualidade, queremos ajudar a pensar em formas mais interessantes e próximas da nossa realidade para desenvolvimento do ensino público.


As aulas devem ser dinâmicas. Atividades com filmes, música, ações fora da sala de aula, produções em multimeios; podem ser formas de dinamizar as aulas. Uma aula de literatura pode ser iniciada com um filme; uma aula sobre estrutura poética pode ser realizada com RAP; uma aula de química pode ser realizada com culinária;

Outras atividades que ampliam nossas capacidades intelectuais e físicas, como teatro, dança, música, mostras culturais, deviam ser incorporadas a estrutura escolar pública. São atividades que podem ser relacionadas aos conteúdos das aulas, dotando estas de maior sentido.

Deviam haver excursões relacionadas às aulas, que complementassem ou introduzissem matérias ou conteúdos. Por exemplo, visitar o Museu Catavento para discutir Física; ou o Museu da Língua Portuguesa para aulas de Português. Tornaria as atividades agradáveis, divertidas e nos fariam aprender com mais facilidade, vendo as coisas na prática. Excursões por diversão também são importantes, mas poderiam incluir, também, museus, teatros, espaços culturais, etc..

A informática precisa ser incorporada às aulas. Não no sentido de educação à distância, mas de termos atividades utilizando a internet , como blogs, e programas de computador. Estes já fazem partem do nosso dia a dia, fazendo com que nossa integração às aulas seja maior.

Laboratórios e bibliotecas precisam ser integrados ao sistema de ensino. Quando existem nas escolas não podemos usá-los, ou podemos com muitas restrições. Aulas de química e física são extremamente desinteressantes quando dadas somente oral e textualmente.

As aulas de Educação Física precisam ter algum objetivo claro e variedade de esportes para escolhermos o que queremos participar. Em geral ficamos brincando ou “jogando bola”, fazendo com que a aula pareça simplesmente um passatempo.
As apostilas, cartilhas, jornais e afins precisam ser retirados das escolas. Seu uso padronizou o ensino de forma negativa, pois os professores não têm liberdade para desenvolver aulas próprias, as cartilhas apresentam muitos erros e, se já não havia dinâmica nas aulas, desde o inicio das apostilas isso piorou. Precisamos de uma escola plural e não padronizada.

A escola pública podia se estruturar numa forma onde tivéssemos o ensino básico, onde todos aprenderiam de forma generalizada, e depois um ensino complementar e profissional conjunto. Nessa segunda fase poderíamos escolher as matérias que gostaríamos de aprofundar conhecimentos de acordo com o que pretendemos estudar na universidade e com a profissão que escolhermos. O ensino profissional deve ser parte do ensino público regular, como forma de melhorar as condições de vida dos jovens de periferia.

O ensino público precisa desenvolver um sistema de incentivo a leitura que se inicie nos primeiros anos de estudo das crianças, com revistas em quadrinhos, livros infantis, etc., desenvolvendo-se com o passar dos anos para leituras mais complexas. É muito difícil chegar ao Ensino Médio e ter de ler e interpretar obras literárias, inclusive com vistas a universidade, sem nunca ter tido incentivo e desenvolvimento da leitura nos anos anteriores.


Esperamos que estes apontamentos sirvam de alguma maneira na avaliação, discussão e propostas para melhoria da escola pública, de forma a criar um espaço participativo, plural, dinâmico e que cumpra seus objetivos como espaço de aprendizado e formação para a vida de crianças e jovens.



Atenciosamente,


Alessandra Beres, Camila Lima, Caroline Braz, Ciara Souza, Daniele de castro, Fernanda Gomes, Gabriela Simora, Guilherme da Silva, Ingrid Caroline, Keity Gomes, Keyla Lidia, Laura Rita, Luana Alves, Lucas de Araújo, Maria Daniele Rodrigues, Marisa de Lima, Rita de Cássia, Willian Martins e Yasmin Dominguês.


Programa Jovens Urbanos – Comunidade Assistencial Jardim Prainha


São Paulo, 30 de agosto de 2011







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