segunda-feira, 11 de julho de 2011

trampar, trabaiá, trabalhar, enfim...

Findada a discussão do EU, após a ida ao Clube do Itaú, por força da própria demanda que nos levou a falar de relações de trabalho, iniciamos uma discussão que não estava no programa, pelo menos por hora. A discussão se iniciou assistindo o filme Tempos Modernos, do Chaplin, de onde começamos a conversar sobre as relações de trabalho, a revolução industrial, os movimentos de trabalhadores, o primeiro de maio, enfim, muita coisa, tudo junto e misturado. Muitas questões sobre a importância de trabalhar, o significado do trabalho na sociedade foram postas e abriram reflexões sobre a várias formas possíveis de trabalhar e ganhar o sustento e sobre a limitação da visão e a pressão moral do trabalho.
Como sequência do trabalho as jovens, divididas em grupos, foram a diferentes lugares na cidade para conversar com pessoas sobre diferentes formas de trabalhar. Conversaram com o Paulo, no CEDECA, sobre o trabalho em ONGs; com um camelô e um trabalhador formal em Santo Amaro; com o Max, da Brava Cia. no Sacolão das Artes, sobre o trabalho de grupos com arte/cultura; e com o André Bueno, fotógrafo, sobre o trabalho autônomo.
Seguindo, na volta, cada grupo trouxe fotos e relatos sobre a conversa e o que aprenderam nas explorações. Conversamos sobre os processos de busca por trabalho, as entrevistas, os direitos, os deveres e, pra finalizar, os jovens deviam produzir uma peça teatral curta que falasse sobre as relações de trabalho, a partir do que havia ficado de mais marcante pra eles no processo. Infelizmente, nem todos os grupos puderam prosseguir as produções já que o encontro público demandou um trabalho mais focado nas produções anteriores e emperrou um pouco esta discussão. Mesmo assim, um grupo de jovens produziu uma peça teatral que tratou de várias discussões que havíamos feito ao mesmo tempo: relações de trabalho, discriminação, gênero e sexualidade. Esta peça foi apresentada no encontro público.






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