quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SESI BONECOS DO MUNDO


Entre quarta 17/08, quinta 18/08 e sexta 19/08 os jovens e pais foram as apresentações do SESI Bonecos.


Na quarta-feira foi uma aventura só, ao chegarmos com pais e jovens fomos parar na fila dos SEM INGRESSOS. É o espetáculo é tão bão que ao 12h já não tinha mais ingresso. Que chato todo mundo querendo ver o espetáculo e o segurança vai logo desanimando ''Não sei se vocês vão entrar estão quase no final da fila, vai depender de quantas pessoas faltarem''...
Acredite ou não, mas na quarta-feira conseguimos os 7 ingressos. A jovem Laís parecia ter uma placa em seu sorriso '' Viemos do Grajaú, a essa hora da noite queremos ver o bonecos, mas não temos ingressos'', sem nenhuma palavra 2 pessoas passaram e entregaram a ela 2 ingressos. Os 5 outros pareciam que foram surgindo na fila sempre ela e sua tia que percebia quem tinha ingressos a mais. No final das contas nos entramos todos com ingressos... que final no começo do espetáculo vimos que tinham pelo menos 10 cadeiras vazias naquela apresentação das 21h, entraríamos do mesmo jeito mas valeu a aventura e principalmente o espetáculo ''cuentos pequenos'' do Peru.

Quinta-feira, encontramos as 18h30 na Bia Doces, direto para o term. Grajaú, parada para recarga dos bilhetes e seguimos na linha Esmeralda da CPTM descemos em Pinheiros para embarque na linha amarela do metro que estava bem cheia na parada final ''Paulista''. 

Cheia?! Então vamos lembrar as indicações, descendo na Paulista seguem pela linha verde.
- Linha verde Elaine, cadê a linha verde esse chão só têm cinza.
Ê William, já explicamos isso antes - a divisão em cores do transporte metropolitano, mas vamos retomar agora.
-ha eu pensava que era como no hospital Grajaú que pedem para gente seguir até o final da linha marrom, verde ou vermelha pintada no chão.

Chegamos, fila sem ingresso de novo, mas sem crise embora hoje a Lais não esteja nesse subgrupo, todos entraram para ver o espetáculo Mano Viva da Itália.
Que dahora esse espetáculo quero voltar amanhã; Quero ir ao Ibirapuera nas apresentações de fim de semana; Quero vim aqui de novo ver outras exposições. 

Na volta o lanche e uma parada no ponto de ônibus para fotografar uma pera na cidada - Quer saber mais aguardem a postagem na pagina da turma da manhã.

É isso ae amanhã têm mais, vamos ver os chilenos no Palco.




Entre quarta e sexta-feira 19 jovens de ambas as turmas foram ao Sesi Bonecos em subgrupos nas apresentações das 21h.

Aos jovens que estudam a noite, maioria, ficou o convite para as apresentações de FDs no Ibirapuera - FDS Chuvoso, terceira mancada do São Pedrinho.
 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Um foco de resistência dentro da cidade universitária.

Fazendo um link com a discussão de educação no dia 17/08 a turma PJU manhã foi ate a Cidade universitária conhecer o Núcleo de Consciência Negra – USP.
Fomos recepcionados pelo camarada Giba, que nos apresentou o núcleo tanto fisicamente, quanto historicamente, porque ele foi criado, quando e como as atividades rolam lá no núcleo, nos contou sobre a resistência que o núcleo vem enfrentando para permanecer dentro da cidade universitária.
No final da visita percorremos a sede e ele foi falando sobre a metodologia aplicada no Cursinho Pré-vestibular, em umas das salas tinha um grafite do artista Latuff na parede deu pano pra manga pra alongar a nossa prosa sobre o sistema educacional de ensino.
E assim terminou nosso rolê, que foi muito massa passamos para as produções agora.
Data – 17/08/2011.
Local – Núcleo de Consciência Negra – Cidade Universitária.
Tema – EDUCAÇÃO
Número de jovens – 14 Jovens
Os: logo menos eu posto foto da exploração- aguardem!


A escola que tod@s passamos.

Salve o debate agora é sobre “educação” a escola que afinal de contas tod@s um dia passamos por ela, muitas vezes não entendemos porque temos que passar, mas a prosa agora é pra entender porque ela existe e a quantas andam nossa educação.
Antes de sair pra campo decidimos qual seria da nossa produção sobre esse tema tão esperado por tod@s. então para exercitar a participação de tod@s vamos trocar uma ideia e decidir coletivamente Pra onde Vamos? O que vamos fazer? E o que vamos produzir?
Roteiro:
Escolas públicas da regiãoAdelaide Rosa Fernandes Machado de Souza” e “Escola Maria Luiza.”,
O que Vamos fazer lá?
Discutir com os alunos e funcionários da escola a escola, faz sentido nos dias de hoje? Pontos positivos, pontos negativos, o que pode ser feito, quem pode fazer, como é aplicado a grana que entra na escola entre outras inquietações.
Produto da exploração:
Zine e carta de sugestões para as  Secretária de Educação sobre impressões do ensino público.
E assim foi, um grupo de jovens foi ate a escola Adelaide Rosa Fernandes, foram bem recepcionados pela funcionária Cidinha, percorreram a escola, conseguiram falar com varias turmas, e funcionários da escola, Já o grupo que foi visitar a escola Maria Luiza não teve tanta sorte assim, após agendamento por telefone com o funcionário Daniel, que se apresentou como coordenador da escola do período da tarde, logo de cara ele já colocou 1 zilhão de barreiras para que a visita ocorresse, após muita insistência da nossa parte ele decidiu abrir a escola para nós. Quando o grupo lá chegou, ele os atendeu, para dizer que não iria permitir a entrada dos jovens do programa na escola, pois para visitar a escola era preciso que apresentassem um projeto detalhado sobre o que iam fazer lá muito engraçado é que as duas escolas são na mesma região, na mesma administração, e precisam funcionar diante da mesma legislação, em uma podemos entrar já na outra!!!!
Mas isso é outra história que será contada pelos jovens em suas produções e reflexões.     
Data -10/08/2011.
Local- Escolas públicas da região do Grajau - “Adelaide Rosa Fernandes Machado de Souza” e “Escola Maria Luiza.”,
Tema – EDUCAÇÃO.
Número de jovens – 16 Jovens.
Os: Não conseguimos tirar fotografias. “ As escolas não deixaram”, então terão que se contentar com as palavras deste educador que voz escreve.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

reflexões da turma da manhã sobre o mundo do trabalho.

O mundo que vivo anda cada vez mais perdido em uma unica palavra "TRABALHO".
Onde todos falam, procuram, se apegam nessa unica palavra"TRABALHO"
Com tanto trabalho que esta palavra nos trás, ninguém deixa ela em paz.
Mesmo cansados, para eles tanto fez, tanto faz, o que importa é o dinheiro que esta palavra nos trás.

Currículo do trabalhador brasileiro.

nome - TRABALHO.
idade- ate onde você aguentar.
e-mail - Trabalhoescravo@hotmail.com

objetivo:
Trabalhar sem descansar

Escolaridade
Avida

Cursos
todos os possíveis para não ter um trabalho escravo.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Consumir Sim, Mas Não Ser Consumido Junto

A discussão sobre consumo se iniciou com a exibição do documentário 'A História das Coisas'. Discutimos sobre como estamos alheios à produção e ao descarte dos produtos consumidos, de como podemos consumir sem extrapolar nossas condições econômicas, de como se criam fantasias sobre a relação entre compra e felicidade e de como se usam as propagandas para nos deixar infelizes com o que temos e nos saciarmos nas compras.
Foi interessante, ao discutir como os jovens gastam suas bolsas, perceber que boa parte deles está usando em casa, que compraram coisas de longa duração pra eles, ou até mesmo estão guardando alguma coisa. Em seguida assistimos alguns comerciais e discutimos como se criam as ilusões sobre a realização pessoal de se comprar certo produto, de como se vende mais do que o produto pode oferecer e de como se reafirmam preconceitos e valores deturpados (ou simplesmente individualistas) nas propagandas.
Também foi bacana ver que alguns jovens têm uma noção da relação custo/consumo interessante, visivel quando falamos, por exemplo, na diferença entre comprar um pastel na lanchonete e comprar massa e fazer em casa!
Após as discussões fizemos uma visita a exposição 'Somos Terra' na Universidade do Meio Ambiente e Cultura de Paz - UMAPAZ, no Ibirapuera. E claro não podíamos deixar de aproveitar e passear no parque. Infelizmente, a turma teve de ir dividida, quem faz experimentação de quinta foi quarta e vice-versa. Mas os jovens curtiram bastante, a exposição é bem interessante e seu formato muito bom pros jovens: dinâmico e interativo! E possibilitou uma visão de meio ambiente que eles não haviam experimentado, sem catástrofe e sem romancismo. Uma visão que trouxe várias outras questões, mas que lembrou que fazemos parte do mundo e os outros seres também. E que todos dependem de todos!
Voltando à sede, a produção foi a partir das técnicas de stencil, onde as jovens fizeram desenhos ou frases que tivessem a ver com a discussão sobre consumo (ou não). O resultado pode ser visto abaixo!








Dia de experimentação grupo dividido em subgrupos.
Para essa exploração foram 7 jovens do subgrupo de quinta-feira.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Cidade Também é Nossa!

Postagem master atrasada!
A discussão sobre cidade se iniciou com o documentário 'um pouco mais um pouco menos' e 'a história de são paulo através dos rios'. Seguido de uma apresentação mais teórica sobre o conceito e cidade, a fim de confrontá-lo com a visão que os jovens tem sobre o que seria a cidade. Interessante perceber que os jovens nunca se sentiram fora da cidade, no sentido de não a merecer, mas sentem-se excluídos da mesma de forma sistemática.
Percebem que desde o princípio do programa, quase sempre que vamos procurar espaços culturais, parques, exposições, museus, temos de nos deslocar por horas e com várias conduções.
Impossível conter a discussão, pois partindo do olhar a cidade discutimos sobre cultura, transporte, educação, acesso, lazer...
no dia seguinte fomos fazer uma exploração no centro da cidade confrontando a chamada história oficial, reafirmada nas escolas, meios de comunicação, etc., com dados, fatos e informações que obtemos por meios menos ortodoxos.
Como, por exemplo, lembrar que o largo da memória era o ponto de venda de escravos trazidos para a vila de São Paulo de Piratininga.
No processo de conhecer o centro caminhamos a partir da Praça da Sé, lembrando da sua fundação, falando um pouco sobre o papel da igreja no processo de fundação da cidade.
De lá seguimos para a sede da bovespa, que foi o local onde fora construída a igreja de nossa senhora dos homens pretos, posteriormente removida num processo de reforma da cidade e dali para o antigo prédio do Banespa, onde subimos para observar a cidade.
Muito impressionados, é claro, todos ficamos com a visão da cidade de lá de cima. Mas não tanto quanto ficaríamos no pico do jaraguá.
Saindo do Banespão, seguimos até o Mosteiro São Bento, marco inicial da cidade. Subimos a rua Libero badaró até o viaduto do chá, de onde contemplamos o Vale do Anhangabaú, falando sobre o rio ali enterrado e a construção da praça da bandeira, em V de vitória na junção da avenida 23 de Maio com a avenida 9 de Julho, marcos da Revolta de 1932 contra Getúlio Vargas.
Atravessamos o viaduto rumo ao Theatro Municipal e dali para a Galeria do Rock, onde conversamos sobre o encontro de culturas que representa a cidade de São Paulo.
Voltando a nossa base de operações, fizemos um brincadeira baseada na atividade feita no inicio do processo de formações do PJU, e os jovens tiveram de criar formas de interpretar a cidade para uma pessoa que não a conhecesse.
Depois disso, visto que havia um desconforto dos jovens com a ideia de que só haviam realizações culturais no centro da cidade, fomos em busca de ações e grupos culturais no Grajaú. Como tempo disponível não é nosso forte, fomos falar com o Jonato, do Projeto Morro da Macumba, e com o pessoal da Companhia Humbalada de Teatro, onde fomos saber como os grupos começaram, qual seu objetivo, como se sustentam, como atuam...
As conversas foram muito bacanas e ajudaram até mesmo na perspectiva dos projetos que virão...
Por fim, divididos em três grupos, cada qual trabalhando com uma mídia (texto e foto; vídeo; áudio) as jovens produziram relatos sobre a discussão de cidade, com todas as suas derivações! Os trampos estão na página da Turma da Tarde!









Exploração no centro da cidade 18 Jovens.
Morro da Macumba 22 jovens.
Espaço Cultural Humbalada 22 jovens

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Parada Gay

Lá no começo do trabalho do PJU fizemos uma discussão sobre sexualidade. Dentro dessa discussão estavam também inseridas discussões sobre gênero e homofobia, as quais já foram comentadas no relato “sexo oral”. Apesar da tranquila relação de minha turma com o tema 'homossexualidade', alguns jovens demonstravam uma ideia de anormalidade e de intolerância, neles incluído o Danilo. Meses depois da discussão, mudanças que não eram visíveis imediatamente, mas que foram se apresentando com o tempo, me deixaram muito feliz! E na semana anterior à Parada Gay, um grupo de jovens pediu pra ir ao evento pra conhecer! E entre eles estava o Danilo! Era no mesmo dia da atividade Jogando no Quintal, mas boa parte dos jovens queria ir à Parada Gay! E foram!
Conversaram com várias pessoas, tiraram fotos, se divertiram e, o principal, entenderam que não são tão diferentes como parecia, no começo, em suas ideias, sonhos e objetivos.
Somos todos pessoas!
Jovem Danilo


PJU


25 Jovens foram a Parada Gay

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Topo da Cidade

A exploração ao Pico do Jaraguá foi “a mais louca que a gente fez até agora, melhor até que o clube do Itaú!”, disseram as jovens.
O rolê foi longo, lotação, trem até Osasco, trem até a Lapa, ônibus... Mas valeu à pena! O lugar é lindo, a caminhada é fantástica, os animais fanfarrões e as jovens curiosas!
A subida ao Pico foi cheia de surpresas, encontramos macaquinhos, bebemos água nas nascentes, observamos as árvores, conversamos sobre a natureza e, lá em cima, olhamos ao longe a 'pequena' São Paulo!
Já no comecinho da subida, brindada por um belo sol e céu azul, as jovens perceberam que um passeio na mata convida a roupas mais leves! Calça jeans não foi boa pedida pra subir duas horas e meia de morro!
o começo da subida era de paralelepípedo, mas logo veio o chão de terra! É engraçado ver como a galera reage com certo medo, às vezes nojo, de pisar na terra, tocar nas plantas, nos animais... é a total inversão do princípio da vida, das relações naturais, da interdependência com os outros seres. É como se eles é que tivessem chegado depois e não nós!
Encontramos uma nascentes, uma hora depois do inicio da subida, onde convidei as jovens a beber um pouco d'água. Rá, pensa que alguém se dispôs? É nada! Foi uma boa conversa até a galera entender que aquela água era pura e que a água que a gente recebe em casa é potável, então a primeira era mais "limpa" do que a segunda.
Atentos os jovens logo perceberam os animais correndo em volta. E foram os macaquinhos que deixaram todos mais agitados. Pularam de galho em galho, subiram e desceram pelas árvores, pegaram salgadinho na mão da Carol e do Danilo, desceram até na trilha e correram atrás da gente por ela.
Mais no alto, fomos observando a mudança nas características das árvores, o que seriu de mote pra uma discussão sobre como as plantas se adaptam, reagem e sabem 'pra onde ir' em cada tipo de ambiente. 
Lá no topo, alguns resolveram descansar e não quiseram enfrentar os mais de cem degraus da escada que levava à torre da TV Bandeirantes. Outros subiram e foram brindados pela mais alta visão da cidade!
Na volta, ainda passamos por mais uma nascente, alguns visitaram o casarão antigo e voltamos pra casa!













Jogando no Quintal

O espetáculo Jogando no Quintal teve uma disputa acirrada com a Parada Gay! Pelo menos no Prainha. Mas é claro que a galera não ia deixar de se divertir! Quem foi curtiu bastante, contando que a peça lembrava o programa de TV 'Quinta Categoria'. Mas que era mais divertido com palhaços!

Como foi o mesmo dia da Parada Gay, onde o sistema de transporte da cidade sofre modificações, os 9 jovens e profissional foram de van para o Espetáculo.

Museu da Língua Portuguesa

A ida ao Museu da Língua Portuguesa não se deu dentro de um trabalho objetivo sobre a língua e a escrita, pois como estava marcada de antemão ela caiu dentro de um turbilhão de coisas que vinhamos vivenciando!
Como as discussões sobre leitura, escrita, e afins, são transversais a todos os momentos do trabalho, temos feito trampos escritos sempre que temos alguma produção pra fazer, assim como as postagens no blog. Mesmo assim, fizemos um processo interessante de discussão.
Iniciamos assistindo ao filme Escritores da Liberdade, a partir do qual discutimos sobre a importância de escrever, ler e, sobretudo, compreender.
No dia seguinte fomos ao Museu. Os jovens acharam o espaço muito louco, mas a monitoria foi fraca. Na minha opinião, e na de alguns dos jovens com quem conversei, a monitora lidava como se tratasse com um grupo de crianças. E isso foi bastante desmotivador.
Mesmo assim, participaram de toda caminhada no museu, conhecendo todos os espaços e participando das apresentações e instalações demonstradas.
Alguns jovens curtiram muito a última sala, Praça da Língua, onde as poesias rolavam junto com projeções no teto. Inclusive propondo essa forma tecnológica como um exemplo de maneira gostosa e divertida de se envolver com poesia.
Ao retornarmos começamos a discutir sobre a produção de diários, como os vistos em Escritores da Liberdade.
Pensamos no seguinte, como estamos no momento das oficinas, seria muito legal que os diários fossem relatos e comentários sobre como estão sendo as oficinas. Os jovens toparam e produzimos nossos diários no melhor estilo 'faça você mesmo'. É um processo lento, mas que a cada dia tem demonstrado importância.






19 jovens da turma da tarde estiveram presentes nessa exploração.

''Agora sou anúncio...''

Terça 26 e Quarta 27 de Julho 2011.

‘’Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho. ‘’

O dia de hoje parecia uma espécie particular de ‘’déjá vi’’, para quem esta desde a edição passada deve se lembrar que a educadora também da manhã, quebrou também o Pé e o planejamento para aquela semana era também sobre  CONSUMO... Que doideira, disse o jovem da edição passada Renan Oliveira, acho que no próximo trabalho vou evitar a discussão de consumo para que ninguém mais na história desse programa no Prainha quebre o Pé.

Continuamos no dia que começou com os informes: Oficina Itaú Voluntário, Mostra Beiçola quem quer ir?, combinados para exploração de amanhã e o lembrete para o final do encontro de recarga dos bilhetes para experimentação – Sem esquecer de assinar a planilha de transporte para o nossa gestão coletiva. É preciso exercitar desde agora a gestão coletiva dos recursos, os momentos de projeto se aproximam.

Projetando o vídeo ‘’The Story.. ops por enquanto nada de inglis o vídeo era ‘’A historia das coisas’’ para iniciar a discussão. Alguns gostaram outros não, pareciam querer dormir: ‘’ Eu não entendi nada do que ela falou’’ – Calma Karine, vamos para estratégia de discutir um pouco o vídeo em subgrupo e depois jogar a discussão no Grupão. 2 SUBGRUPOS vamos lá.. 

Batendo um papo
Sobre o sistema linear apresentado no documentário;
Obsolescência Planejada;
Obsolescência Perceptiva;
Ritualização do consumo;

Discussão começou a aquecer, mas é preciso parar para o intervalo e de-repente tomar o lanche lá fora sobre o calor do sol. Chegando na ‘’boa’’ hora, dois visitantes freqüentes Issac da 4° edição e Edy da 3° edição, pois bem jovens de outras edições toma a poesia na mão.

Voltando do Intervalo Issac leu ‘’Eu etiqueta’’ e depois foi a parte que pareceu agradar a todos. PPT com fotos de propagandas que deram ‘’caldo’’ para discutir gênero, juventude como o simbolo da beleza e plenitude, atletas associados a propagandas de drogas (Cigarros e Cerveja), a mulher nos comerciais de Cerveja, as concepções de famílias e o uso das marcas associadas a Produtos como o Bom Bril, cotonetes e gilletes.
‘’Quando vamos as compras não falamos espojas de aço mas Bom Bril, mesmo que a marca seja outra. Não falamos hastes flexíveis (ou não) de algodão mas sim cotonetes, lamina de barbiar mas sim giletes... e assim vai. As propagandas para as crianças, em meio à pausa foi apresentado o comercial ‘’Plantando uma Mercedes’’ com seqüência do trailer do doc. ‘’Alma do negocio criança’’. Voltando as imagens em PPT, inspirada no trailer, fiz uma experiência com os jovens a partir de logos, marcas e brasão:

Os logos abaixo todos sabiam os nomes

 




Já esses outros apenas o segundo um jovem sabia e o terceiro sabiam que estavam nos uniformes das escolas, mas não sabiam o que significava ou de onde eram. Esses são apenas alguns exemplos.

                                 

A idéia era propor uma produção onde os jovens sairiam pela comunidade com os vários símbolos para perguntar para as crianças e jovens se eles sabiam de onde eram. As imagens não teriam nomes, a não ser aquelas como a marca da Boneca loira de cintura fina, que tinha como proposta abordar as crianças que não sabem ler mas que poderiam conhecer a marca. 

A apresentação e proposta de produção eram apenas para aquecer ainda mais o uso das marcas nas propagandas.
E claro que não deixamos de conversar sobre nos como consumista que somos, até porque a idéia não era ‘’demonizar o consumo’’ mas sim discutir sobre ele.

‘’Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.) ‘’

A produção com as crianças não deu tempo, mas quem sabe em um próximo encontro. E quem disse que não produzimos nesse? Como bem lembrou a Carol ‘’ A nossa discussão já foi uma produção’’.


E amanhã para onde vamos?
Para exploração SOMOS TERRA na UMAPAZ. Advinha quem veio com nós além do Filho da Pri de 2 anos? A tia que esta de ferias e a irmã de uma jovem, que bom que o convite no encontro com os pais surgiu efeito.
 
Momento foto, nem todos querem aparecer, uns corre para o banheiro e outros para os lados...

Estiveram presentes na exploração 25 jovens.


Já essa outra só to postando porque gostei das sombras. Quem disse que só os jovens aprendem nas experimentações? Salve André Bueno e Paulo.


Por Elaine Souza.


Socializando as experimentações

Terça 19 e quarta 20 de Julho de 2011.
Ao olhar pela porta nosso dia começou com o Sol refletindo as águas que nos cerca, as da Represa Billings.


E o Kleber? Cadê o Kleber?
Pois é, ele esta com o Pé imobilizado. Machucou ontem a noite quase de madruga tentando pegar/salvar o Gato. Kkkkk a primeira produção de hoje segundo os jovens é, ensinar o Kleber a salvar o gato sem quebrar o pé...
A discussão iniciada por ele semana passada era sobre o Mundo do trabalho, então teríamos que finalizar a discussão e socializar as experimentações. Como hoje é dia de P. Contas alguns dos dias D para nos coordenadores, dei conta da socialização das experimentações.
Separados por subgrupos de experimentação (Culinária saudável, Projeto Fotográfico de olho e Cidadança) os jovens tinham que pensar uma das vivencias da experimentação que permitisse o grupo experimentar parte dessa experimentação, na socialização com todos.
O grupo de jovens da manhã estão participando de 3 diferentes experimentações o bom disso é que essas experimentações acontecem as quintas-feiras, portanto temos todos juntos e por que não dizer misturados, todas as terças e quartas.
É vocês serão os educadores do encontro de socialização e educador pensa também nos materiais necessários para esse encontro acontecer. E quem disse que Tomate não é material pedagógico? Nesse encontro ele passou a ser...
A lista do subgrupo da experimentação culinária saudável se baseava em: Tomates, beterrabas, alface, azeite, linhaça... etc. Tiveram que se organizar para conseguir frigideira, liquidificador e vasilhas grandes. O projeto Fotográfico de olho precisavam da Internet, então boralá baixar o vídeo e a fotografia que vocês querem. E o subgrupo  da cidadança apenas de uma música calma, muito C   A  L  M  A.
A quarta-feira chegou e junto com ela a ansiedade de Julio e Dhou para experimentar a produção da experimentação de culinária saudável, mas o que era? Segredo, diziam as jovens, somos o ultimo subgrupo a apresentar.
Todos de Pé para um alongamento. O que? A não? Dessa vez não era eu propondo algo para os jovens acordarem como fiz no dia anterior com o Berequetê* e a massagem coletiva em roda.
Mas se não era eu, quem era? Eram os jovens da CIDADANÇA. 



Após o alongamento a música estava no ar os jovenseducadores na sala dando todas as instruções.  Era a dança do espelho, que faríamos em dupla, depois com ‘’duas duplas juntas’’ e por fim com todo o grupo, sempre com um mestre que seria o espelho. Todos dançaram e riram muito e não é que aqui também não tinham a mesma quantidade de meninos e meninas, então na segunda dança que os corpos deveriam se encontrar alguns meninos não queriam dançar com outros meninos. PARATUDO: Foi a jovem Renata que pediu o pause e soltou a reflexão ‘’ Aprendemos que na dana não somos homens e nem mulheres, somos seres humanos...’’ falas de lá e falas daqui sobre esse mesmo assunto então Play no som, voltamos a dança com muitas risadas e com finalização de muitos aplausos para esse grupo.
Depois foi o grupo da experimentação Projeto fotográfico de Olho, que apresentaram um vídeo ‘’câmera escura’’ e falaram sobre a primeira fotografia. Até o momento os jovens não teriam usado as câmeras na experimentação, esse encontro aconteceria amanhã. Então aguarde o próximo encontro de socialização, quem sabe seremos convidados pelos jovenseducadores para uma expedição fotográfica?

E para finalizar o nosso dia, além do calorzinho do brilhante sol tivemos as jovens da Culinária saudável, ensinando a fazer algo que é bem barato e que agradou o paladar de alguns, não todos, a Tapioca com recheio de salada que foi acompanhada de um suco verde simples de fazer que eu levei para os jovens.
Arrisco dizer que agradou a maioria porque as mãos e a boca, é claro, estavam tão ocupadas que ninguém fotografou a tapioca pronta.


* Palavra de origem Tupi-Guarani, que significa "dança da oca forrada". Essa dança, foi desenvolvida pelos índios que detinham o conhecimento da construção de ocas (Ocalelês), e era aplicada numa espécie de ritual logo após o término da coberta de uma oca (ou o seu recobrimento com palhas).

JÁ LEU? AGORA ASSISTA O VÍDEO DO DIA. 




Por Elaine Souza