quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Cidade Também é Nossa!

Postagem master atrasada!
A discussão sobre cidade se iniciou com o documentário 'um pouco mais um pouco menos' e 'a história de são paulo através dos rios'. Seguido de uma apresentação mais teórica sobre o conceito e cidade, a fim de confrontá-lo com a visão que os jovens tem sobre o que seria a cidade. Interessante perceber que os jovens nunca se sentiram fora da cidade, no sentido de não a merecer, mas sentem-se excluídos da mesma de forma sistemática.
Percebem que desde o princípio do programa, quase sempre que vamos procurar espaços culturais, parques, exposições, museus, temos de nos deslocar por horas e com várias conduções.
Impossível conter a discussão, pois partindo do olhar a cidade discutimos sobre cultura, transporte, educação, acesso, lazer...
no dia seguinte fomos fazer uma exploração no centro da cidade confrontando a chamada história oficial, reafirmada nas escolas, meios de comunicação, etc., com dados, fatos e informações que obtemos por meios menos ortodoxos.
Como, por exemplo, lembrar que o largo da memória era o ponto de venda de escravos trazidos para a vila de São Paulo de Piratininga.
No processo de conhecer o centro caminhamos a partir da Praça da Sé, lembrando da sua fundação, falando um pouco sobre o papel da igreja no processo de fundação da cidade.
De lá seguimos para a sede da bovespa, que foi o local onde fora construída a igreja de nossa senhora dos homens pretos, posteriormente removida num processo de reforma da cidade e dali para o antigo prédio do Banespa, onde subimos para observar a cidade.
Muito impressionados, é claro, todos ficamos com a visão da cidade de lá de cima. Mas não tanto quanto ficaríamos no pico do jaraguá.
Saindo do Banespão, seguimos até o Mosteiro São Bento, marco inicial da cidade. Subimos a rua Libero badaró até o viaduto do chá, de onde contemplamos o Vale do Anhangabaú, falando sobre o rio ali enterrado e a construção da praça da bandeira, em V de vitória na junção da avenida 23 de Maio com a avenida 9 de Julho, marcos da Revolta de 1932 contra Getúlio Vargas.
Atravessamos o viaduto rumo ao Theatro Municipal e dali para a Galeria do Rock, onde conversamos sobre o encontro de culturas que representa a cidade de São Paulo.
Voltando a nossa base de operações, fizemos um brincadeira baseada na atividade feita no inicio do processo de formações do PJU, e os jovens tiveram de criar formas de interpretar a cidade para uma pessoa que não a conhecesse.
Depois disso, visto que havia um desconforto dos jovens com a ideia de que só haviam realizações culturais no centro da cidade, fomos em busca de ações e grupos culturais no Grajaú. Como tempo disponível não é nosso forte, fomos falar com o Jonato, do Projeto Morro da Macumba, e com o pessoal da Companhia Humbalada de Teatro, onde fomos saber como os grupos começaram, qual seu objetivo, como se sustentam, como atuam...
As conversas foram muito bacanas e ajudaram até mesmo na perspectiva dos projetos que virão...
Por fim, divididos em três grupos, cada qual trabalhando com uma mídia (texto e foto; vídeo; áudio) as jovens produziram relatos sobre a discussão de cidade, com todas as suas derivações! Os trampos estão na página da Turma da Tarde!









Exploração no centro da cidade 18 Jovens.
Morro da Macumba 22 jovens.
Espaço Cultural Humbalada 22 jovens

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