segunda-feira, 18 de abril de 2011

O que vemos é o que existe?

postagem referente à semana de 22 a 24 de março

Será que o mundo é como realmente vemos?
Ou vivemos uma grande ilusão coletiva?
Partindo dessas questões assistimos ao filme Matrix, que muitos jovens ainda não haviam visto, e discutimos como funcionam os nossos sentidos e qual a impressão real e quais as impressões fantásticas que temos do mundo...
Muito debate, uma pequena guerra de crenças e um desmonte do "chão seguro" deram o tom da conversa!
Com algumas imagens num PowerPoint, algumas ilusões de ótica e exemplos práticos na sala, fomos tentando entender conjuntamente como funciona a visão e como somos "enganados" todos os dias por aquele que consideramos o sentido mais importante. Algumas jovens faziam cara de não acredito, outros de descrença total, outros ainda de surpresa e algumas ainda pareciam viajar nas possibilidades...
Apesar da nossa dificuldade material ter impedido uma melhor compreensão do filme, o áudio tava meio dolorido e "o Neo e o Morpheu falam muito" - disseram alguns jovens, a discussão foi boa e muitas jovens disseram depois ter passado boa parte da noite pensando nas coisas que tínhamos discutido...
No dia seguinte fomos visitar o Museu Catavento, no centro de SP. Pra variar a distância nos deixou um tanto "mareados" e a quebra do ônibus, tanto na ida quanto na volta pra alguns, nos fez refletir um pouco sobre o sistema de transportes. No museu tudo foi farra. A galera curtiu muito todas as partes, desde ouvir o som das estrelas, até a parte do Engenho, onde levantar um ao outro com uma alavanca fez o maior sucesso, sobretudo pro educador!
A casa maluca deixou muita gente perplexa: "como é que pode, a calha tá inclinada pra cá mas a água sobe!?", "mesa cai pra lá, mas a bola cai pra cá". Mas a bola elétrica foi o point da tarde! Medo e curiosidade juntos na hora de pôr a mão na bola e deixar o cabelo levantar! A parabólica também deixou muita gente com a pulga atrás da orelha. "Como é que pode?". Explico: bastava falar baixinho num anel metálico na frente de uma das parabólicas que dava pra ouvir claramente na outra, colocada de frente à 20 metros de distância. Com uma visita às marias-fumaça e aos antigos carros de limpeza pública encerramos nossa tarde.
Ah sim, cabe ressaltar que por conta da distância uma parte do grupo precisou sair do Catavento mais cedo e, infelizmente, não pode aproveitar todo o rolê!
Na quinta era hora de expor os sentimentos surgidos nas discussões. E o caminho foram as fotografias!
Cada jovem saiu pra fazer duas fotos sob a idéia de detalhes que não prestamos atenção no dia-a-dia. O resultado pode ser visto abaixo:

por um problema no computador não foi possível postar as imagens ainda!

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